A vida no Rio: Livraria Leitura e Multifoco Bistrô!

21.11.15

Uma pequena pausa (de um diazinho só, vai) nos posts das férias para falar de como é a vida na Cidade Maravilhosa. Eu sei que o Rio é conhecido por muita gente, mas acho que essa estatística é inversamente proporcional. Ainda tem um grande grupo que não conhece a cidade, ou que não aproveita todas as oportunidades de lazer que ela oferece! O dia 18/11/2015 foi especial e divertido, e por isso, fiz questão de elaborar um post.

O dia foi dividido em dois eventos:
Evento 1 - Lançamento do Livro Gestão e Melhoria de Processos;
Evento 2 - Show de Lançamento de DICO.

O livro Gestão e Melhoria de Processos, escrito pelo querido amigo Leandro Costa, foi na Livraria Leitura, do Shopping Nova América, e contou com muitos amigos, familiares e alunos. Foi uma honra poder estar lá participando de uma conquista tão importante. E ainda ganhei um autógrafo!




O segundo evento foi em um dos bairros mais boêmios do país: a Lapa! Todo mundo sabe que quem vem pro Rio, tem que dar uma turistada por lá, porque é conhecido como simplesmente o bairro mais boêmio da cidade. A Lapa é o berço dos bons bares, da boa música, de arte, cultura e história. E sabe-se que um post só não é suficiente pra falar de todas as belezas e atrações desse lugar. 

Mas, como eu disse antes, a Lapa é conhecida pela sua boa música e essa arte é apresentada no bairro das suas mais diversas formas, do samba ao rock clássico. Pra falar a verdade, esse post é mais sobre arte do que sobre a Lapa, mas pra não perder o costume, vamos ver o que se diz sobre esse lugar encantador e tão diversificado nos sites de viagens: 
"A Lapa é o bairro boêmio da capital carioca e um dos melhores lugares para curtir a noite no Rio. Sexta-feira e sábado são dias que o bairro fica cheio de jovens nos bares e nas ruas. Há diversos bares e casas tocando todo tipo de música. O carro-chefe, claro, é o samba, mas há opções para todos os gostos. Há locais de shows de grande porte como o Circo Voador e a Fundição Progresso, que apresentam inclusive artistas internacionais. Para ouvir um samba de gafieira, uma boa opção é o Lapa 40 graus. Outro local na região que faz bastante sucesso é o Rio Scenarium, um misto de bar, boate e restaurante." (http://guia.melhoresdestinos.com.br/lapa-rio-de-janeiro-4-35-l.html)
Então, falemos de arte. E como a Lapa respira música, nada melhor que um artista lançar seu trabalho em um dos muitos badalados bistrôs do bairro. O Multifoco Bistrô, localizado na Rua Mem de Sá, possui um ambiente aconchegante e jovial. Aperitivos muito bons, preços normais para o padrão da noite na Lapa e um ambiente que respira arte. 

O local é conhecido pelos pratos bem elaborados e por ser o berço de novos artistas, que veem no espaço uma chance de lançar seus trabalhos. Com uma parede de livros, o Multifoco também é uma editora, ideal para escritores iniciantes, e tem um espaço no pavimento superior, com estrutura para 200 pessoas, onde jovens músicos divulgam seus trabalhos com banda.


E lá foi o lançamento do artista Dico, que, além suas músicas autorais, apresentou ao público uma setlist de muito bom gosto. O show teve duração de uma hora e animou o público com clássicos, como Eu te amo, de Roberto Carlos. Mas o sucesso da noite se deu por uma composição própria, "Avant-Garde", que todo mundo cantou junto. 


Aqui, o release do álbum e do artista:
A ex(in)cursão de Dico: Na música de Dico, a busca pelo novo com base em referências tradicionais é uma jornada que parte da África, berço de toda sonoridade pop universal. É evocando os tambores do continente negro que o músico inicia sua jornada no álbum que acaba de lançar, produzido em parceria com Igo Santiago e Teteo Rivera. O registro traz uma viagem sonora pessoal, essencialmente reveladora e acessível, em que arranjos ousados e texturas leves conectam a simbiose dos elementos captados no idioma das ruas e dos alto-falantes. Na faixa "Avant-garde", que conta com participação luxuosa de Carlos Dafé, ícone da soul music brasileira, temos em seu deslocamento o encontro com o groove americano e o swing tupiniquim. Como se não bastasse a presença do "Príncipe do soul" para fazer da canção especial, o refrão poderoso e a virada surpreendente da guitarra de Igo Santiago, no fim, torna a canção avassaladora já na primeira audição. A solidariedade futebolística do Fair play é evocada na sequência em um rock 'n' roll que escancara a formação baseada em mandamentos de referências a Jimi Hendrix e Led Zeppelin, absorvidos na escola da cena alternativa carioca que frequentou nos anos 90, integrando bandas de Punk e Hardcore. Daí, para o questionamento "O que é arte?!", temos mais um ponto de convergência referencial, que vai de Chico César a Science. A dicotomia do artista traduz todas as sobreposições e contradições que se agrupam em seu imaginário, permeado pelos ritmos brasileiros e visíveis influências do funk, soul, reggae, blues e jazz. Mas, ao mostrar que sua viagem é atemporal, Dico visa um horizonte sem ponto de chegada, em que o percurso é o que realmente importa. 
Aqui, seguem os links do Álbum, disponível no YouTube e Soundcloud, e a página Oficial de Dico no Facebook.




Até o próximo evento!

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