Gente, muito bom começar essa série! Carioca é apaixonado pelo Rio, e sobram motivos pra isso! Além de uma cidade linda, é muito, mas muito plural! Praias (l-i-n-d-a-s), arquitetura histórica, museus, monumentos importantes e diversas outras oportunidades para explorar, sendo turista ou não.
A série #EuMoroOndeVocêPassaFérias tem como objetivo demonstrar essas inúmeras oportunidades que a Cidade tem, e o primeiro lugar a explorar foi o Centro de Cultura Nordestina, popularmente conhecida como Feira de São Cristóvão.
Passei por lá no último sábado com amigos para conhecer e trazer material pro blog. E valeu muito a pena! É um grande centro, com muito comércio de artesanato e comidas típicas, vários restaurantes (para todos os gostos e bolsos) e música, mas muita música. São dois palcos principais, mais um palco central onde se apresentam os mais diversos artistas regionais.
Um pouquinho da história do lugar (site da feira):
"Data de 1945 o início dos primeiros movimentos que deram origem à Feira de São Cristóvão, ou Feira dos Nordestinos, como é conhecida no Estado do Rio. Nesta época, retirantes nordestinos chagvam ao Campo de São Cristóvão em caminhões, vindos para trabalhar na costrução civil. A animada festa regada a muita múscia e comida típica, gerada pelo encontro dos recém-chegados com parentes e conterrâneos, deu origem à Feira, que permaneceu ao redor do Campo de São Cristóvão por 58 anos.
Em 2003 o antigo pavilhão foi reformado pela Prefeitura do Rio e transformado no Centro Municipal Luiz Gonzaga de Tradições Nordestinas. Hoje, não só nordestinos frequentam a Feira para matar saudades e resgatar um pocuo de sua cultura, como também cariocas e turistas de todo o país."
Falando do nosso passeio, chegamos lá por volta das 20h e estacionamos o carro no no local, e nos foi cobrado um valor de R$ 13,00. Na entrada da feira, um parque para crianças e barracas com brincadeiras.
Nos dias de show a entrada custa R$ 5,00 por pessoa.
Depois de passar pela revista logo na entrada, já fomos explorar o local em busca de alguns itens típicos que nos interessavam, tipo feijão verde e alguns temperos. E se acha de tudo por lá! Farinha de tapioca, cocada, queijo de coalho, carne de sol, manteiga de garrafa... Mas confesso que até encontrar o tal do feijão verde, tivemos que passar por muitas lojinhas.
Nossa primeira experiência foi provar o famoso guaraná Jesus, muito conhecido no Nordeste e de coloração rosa. Doce, doce, doce. Lembra mais o sabor de groselha do que guaraná. Mas lá na feira vende engradados de guaraná Jesus e em várias versões - garrafa de 2L, garrafinhas tipo Guaraná Antártica Caçulinha e em lata. Conclusão: trouxe uma lata de lembrança.
Depois fomos olhar os restaurantes antes de escolher um para jantar. E algo que acontece na feira são as pessoas te abordando, oferecendo os cardápios e as promoções de seus estabelecimentos. E tem restaurantes para todos os gostos e bolsos mesmo. Tem que pesquisar. Mas o importante saber é que os maiores restaurantes ficam próximos aos palcos principais.
Finalmente conseguimos encontrar o famoso feijão verde. Por R$ 7,00 compramos 500g da iguaria (agora só basta saber fazer - hehehe). Além disso, compramos doce de leite, seriguela e alguns souvenirs (afinal de contas, era turismo né, gente!).
Escolhemos o Restaurante Chiquita, muito bem decorado e com um cardápio bem variado. Comemos um prato de carne de sol, aipim e baião de dois. Tudo bem servido e bem gostoso. Mais suco de frutas, caipirinha de tangerina com gengibre. A nossa conta - para 4 pessoas - saiu a R$ 140,00.
Voltamos bem satisfeitos da visita, saímos de lá quase meia-noite, mas aos fins de semana, a feira fica aberta por conta dos shows, então se você gosta de um bom forró, de dançar, lá é uma boa opção de diversão, além de lembrar bastante o que há de melhor da cultura nordestina.
E aí, se animaram?
Até o próximo passeio!!!
#EuMoroOndeVocêPassaFérias
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