O tão temido Visto Americano

4.2.15

Bom, viajar para os Estados Unidos é um sonho pra muita gente, e acredito que para a maioria dos brasileiros. Seja porque a cultura americana está tão inserida no nosso país, seja porque nós vimos desde pequenos os filmes com aquelas cidades lindas e imponentes como cenário, ou simplesmente porque é um país lindo e cheio de coisas para explorar.

Uma verdade é que todos ficam tensos quando o assunto é Visto Americano.

Sim, assusta mesmo. Sim, é dicífil mesmo, mas não é impossível e na realidade, não é nenhum bicho de sete cabeças.

Vou compartilhar um pouquinho da minha experiência pessoal (e dos amigos que viajaram comigo) e também dar algumas dicas que, a meu ver, são valiosas e irão ajudar a qualquer viajante.

Confesso que pessoalmente eu não tive problemas ao tirar o visto. Desde reunir documentação (sim, é preciso levar, ainda que não peçam NADA do que você levou) até o momento da entrevista e do sonoro "Seu visto foi aprovado. Boa viagem!".

A viagem para NYC em 2014 foi contratada pela mesma agência que contratei quando fui a Sydney em 2012 (CESE), para ter uma maior segurança pra viajar pela Terra do Tio Sam. Além disso, como fui com o objetivo de assistir a Hillsong Conference, e a agência é a única no Brasil que faz pacote com esse evento.

Incluso no serviço da agência, estavam os serviços de um despachante que faria todo o processo do visto americano pra mim e para os amigos, mas acho que com um pouco de cuidado e paciência, é possível tirar o visto sozinho. Até porque o despachante é simplesmente um intermedário entre você e o Consulado. O que ele vai fazer é preencher a documentação toda no site (em inglês) e agendar as entrevistas. O resto é você, por sua conta e risco.

Eu e a minha amiga Roberta marcamos as nossas entrevistas para os mesmos dias e horários. No CASV, a gente levou o passoporte e o papel do agendamento da entrevista. Lá se tira a foto e as digitais. Só isso. A gente passa mais tempo esperando do que na entrevista propriamente dita.

No Consulado também é rápido. Como marcamos o primeiro horário do dia, foi super rápido. Entregamos o passaporte na recepção do consuldado - não pode entrar com nada além dos documentos - e logo o Consul me chamou. Fez as seguintes perguntas: "Você é formada? Trabalha? Onde? Há quanto tempo? Seu visto foi aprovado. Boa Viagem!". E só. Para a Roberta, a mesma coisa. As perguntas na mesma linha e bem objetivas.

O fato curioso (e onde eu a Bobbie - apelido da Roberta - vimos Deus nisso tudo) é que nossa entrevista foi um dia antes do Governo Americano suspender a emissão de vistos e passaportes por problemas no sistema. Ufa! Graças a Deus.

Mas nem tudo são flores!

Uma amiga nossa aplicou visto em SP e teve a entrevista no Consulado remarcada por causa dessa confusão com o sistema. Mas no final deu tudo certo!

Outros dois amigos, um que aplicou em SP e outro no RJ tiveram o visto negado sem nenhuma explicação. Na verdade, eles não fornecem muitas explicações nesses casos. O solicitante faz a entrevista e caso as respostas dadas e/ou os documentos apresentados não forem suficientes, eles negam o visto mesmo. Você recebe a carta Section 214 (b). Não é uma decisão questionável na maioria dos casos, mas nem tudo está perdido.

Um desses amigos, uma amiga na verdade, solicitou um novo visto na mesma semana (essa Section 214 b permite que você aplique nova solicitação do visto a qualquer momento) e agendou as entrevistas para o RJ. E ela foi para Nova York com a gente!

Enfim, é bom enfatizar que é sempre importante dizer a verdade no formulário e na entrevista. O Consul faz as perguntas baseado no formulário que você preencheu.

Mas como funciona na prática? Clique no link abaixo e saiba como funciona.

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